terça-feira, 13 de setembro de 2011

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Aprendendo

Caríssimos colegas de blog,
Já ouvi algumas pessoas dizerem que se o Prof. Kikuchi tivesse construído uma igreja e não uma escola, certamente teria muito mais sucesso e popularidade.
Concordo, e celebro a escolha pela escola.
Escolha mais difícil e menos popular, justamente porque não alimenta ilusões. Nem tampouco desilusões.
Afinal, os membros de uma igreja, seja qual for o credo, serão sempre os escolhidos, os preferidos do pai celestial, os acima da impureza do mundo, os supostamente mais elevados em suas próprias regras morais, ou em uma palavra, serão para eles mesmos, considerados melhores que os outros que não pertencem à sua religião.
Já os membros de uma escola, são apenas aqueles que por escolha, com suas variadas coleções de imperfeições, e justamente no exercício de reconhecê-las, estão tentando aprender, em tantos exercícios aperfeiçoadores.
Tomo assim a liberdade de discordar do comentário de Gilberto às palavras de Haru, com seu tempero marcante.
Criar ilusões ou desilusões são parte de um mesmo movimento, não vejo uma como melhor que outra. Igualmente distantes do que o Prof. Kikuchi chama de perceber, algo como o que os pitagóricos chamavam de saber ouvir.
Se alguém se muda para uma comunidade alternativa, ou para uma ecovila, ou para um mosteiro, achando que ali os seres humanos erram menos, ou são mais elevados; será apenas uma questão de tempo para se desiludir.
Um movimento perigoso porque a desilusão pode alimentar a infelicidade, a idéia que se não há um grupo especial em parte alguma, então é porque ninguém presta mesmo.
Muito cuidado e delicadeza nesta hora, porque os desiludidos políticos, amorosos, ideológicos, ecológicos podem acreditar tanto em sua desilusão quanto acreditavam em sua ilusão, e perderem os olhos para o belo/feio do mundo.
O que me comove no Prof. Kikuchi é sua alegria firme e transparente.
Será um iludido? acredito que não.
Será um desiludido? muito menos ainda, se me recordo de Espinosa e seu ensinamento de que o que aumenta minha potência de vida e a potência alheia, me alegra, e o que as reduz e nos diminui, são os encontros tristes.
Abraços a vocês.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Desilusión


Escuché al profesor en varias oportunidades utilizar los adjetivos "individual, matrimonial, familiar" uno luego del otro en referencia a distintas cuestiones. Me pregunto si no nos estaremos quedando sólo en el primer escalón.

Situación 1


Una cocinera experimentada pide que se separe a las cocineras novatas de las que no lo son. A pesar de que en algún momento fue aprendiz, no lo recuerda y no está dispuesta a acompañar a las nuevas generaciones.



Situación 2

Un hombre coquetea con una mujer soltera. Nunca le informa que está casado y es poco probable que su esposa sepa de sus galateos por fuera de su matrimonio.


Situación 3

Otro hombre habla de las maravillas de la solidaridad y aprovecha un favor. Cuando tiene la oportunidad de devolver el gesto, no responde los e-mails.


Situación 4

La persona encargada del transporte nunca termina de informarle al viajero a qué hora tiene pensado salir, ni siquiera es capaz de informarle que no está seguro a qué hora va a salir. El viajero queda imposibilitado de considerar otras opciones.


Todos estos ejemplos son reales y, en mayor o menor medida, me tuvieron como partícipe involutaria. Todos estos ejemplos involucran a personas relacionadas con la práctica macrobiótica por eso considero relevante exponerlas a mis compañeros de blog.

Yo creo que lo que todos estos ejemplos tienen en común es que las prácticas de estas personas son primordialmente individuales y autosatisfactorias (masturbatorias podría decirse). Ya sé, esa es gran parte de la esencia de la práctica macrobiótica, la autoeducación y bla, bla, bla. Llamenme naïve, ilusa, inmadura, ingénua o lo que quieran. A mí me interesa la gente y practico para mí pero hacia afuera también.