tag:blogger.com,1999:blog-33094942284866776862024-02-18T23:45:57.420-03:00ComumBambuRede de tecnologias e atitudes solidárias por uma autoeducação integral vitalíciaRicardo Moebushttp://www.blogger.com/profile/04164227430013290223noreply@blogger.comBlogger35125tag:blogger.com,1999:blog-3309494228486677686.post-64944232187885554972012-01-25T11:07:00.002-02:002012-01-25T11:10:28.822-02:00A PRATICA É O CRITÉRIO DA VERDADEDecididamente não me agrada a idéia de estar por ai a começar um montão de coisas – projetos, negócios, blogs , etc - e não estar empenhado em que as coisas efetivamente tragam resultados e alcancem objetivos.<br /><br />Quando iniciei esta rede de relacionamentos , botei fé de que pudéssemos estabelecer vínculos efetivos e construtivos fundamentados nos ensinamentos difundidos na Escola Musso , dirigida pelo prof. Tomio Kikuchi.<br /><br />Bem creio que esta constatação não deve ser somente minha (Mercedes , inclusive , também já manifestou uma certa decepção.Inclusive esperava revê-la quando recentemente estive em Buenos Aires , porém não me enviaste seu telefone??) mas vejo que nosso blog que se propunha ser um canal de relacionamentos e encaminhamentos , faz tempo que não cumpre com estes objetivos .<br /><br />Não quero eu aqui estar a levantar culpados e discutir razões do insusesso de nossa tentativa, no entanto não me agrada deixar coisas inacabadas . <br />Eu , particularmente , apesar de que quero deixar claro que estou me desligando de participar do blog sem nenhuma intenção de estar abrindo um debate, gostaria de refletir sobre o marasmo em que ele se encontra.<br /><br />Bem , eu tenho claro e evidentemente reconheço a utilidade da internet , porém não consigo me sentir a vontade num espaço virtual, impessoal, frio de um teclado e uma telinha. Não é agradável como espaço de relacionamento . Tudo que é virtual esta por se realizar . É como a semente que é virtualmente uma árvore, ainda não se realizou . <br /><br />Eu creio que ocorre algo parecido quando tentamos nos relacionar pela internet, onde não há a vibração de corpos presentes o olho a olho.<br /><br />Ou qual seriam outros elementos vinculadores que faltaram a este grupo??<br /><br />Vivemos obviamente um sistema econômico e social que é por demais alienante , que nos põem empenhados numa luta constante e envolvente pela nossa sobrevivência , nos sobrando pouco tempo para um relacionamento aperfeiçoador, vitalizador, conosco mesmo e com os demais. <br /><br />Como pode um critério educativo que tem como eixo a solidariedade interna e externa não conseguir interligar seus seguidores? <br /><br />São perguntas que coloco , e eu mesmo não tenho as respostas . A frase que coloquei como título deste texto é de Vladimir Lenin e para mim sintetiza a conduta apropriada na busca de respostas. <br /><br />De qualquer maneira valeu a intenção e desejo , de coração, reencontrar-los e vamos apostar que possamos reinventar uma outra maneira de nos relacionarmos<br />Grande abraço e até sempre<br /> GilbertoGilbertohttp://www.blogger.com/profile/05359693429904019098noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3309494228486677686.post-68958794703779080002011-11-09T23:35:00.003-02:002011-11-09T23:37:01.061-02:00A História da garrafinha de águaPrezados, <br />Retorno de uma viagem incrível pela amazônia, e quero retomar esse blog compartilhando este vídeo com vocês.<br /><iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/poAydF07BPM" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>Ricardo Moebushttp://www.blogger.com/profile/04164227430013290223noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3309494228486677686.post-79181089489597110152011-10-25T13:59:00.004-02:002011-10-25T16:43:49.038-02:00Dos videos interesantes<br><br />A pesar de la falta de movimiento de este blog que empezó con tanto ímpetu y entusiasmo, sigo creyendo que debemos estar conectados. Contribuyo compartiendo estos links que pueden interesarles. <br /><br />Let's talk about food - Mark Bittman: <a href=”http://youtu.be/GiEhFvysQGI“>Click acá</a><br /><br />Food Matters: <a href=”http://www.documentarywire.com/food-matters“>Click acá</a><br /><br />¡Salud para todos!<br /><br><br /><br>Haruhttp://www.blogger.com/profile/12622384732737499473noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3309494228486677686.post-24190324983248334532011-10-09T14:47:00.004-03:002011-10-09T14:55:26.684-03:00Forks Over Knives - 2011<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_M-VBozPbXUNyE7hWolqBscwae3NoPbDcbEgxkdOKxfomoniLDgRDReSRFklVGvHtC6eBHlhmJavpQ9BMen25lkQj_ie_GMgQwPAjsBXnJ84FwfUgw7Q-p19iawrxZwPrcoCRJqbh4c8/s1600/images.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 183px; height: 275px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_M-VBozPbXUNyE7hWolqBscwae3NoPbDcbEgxkdOKxfomoniLDgRDReSRFklVGvHtC6eBHlhmJavpQ9BMen25lkQj_ie_GMgQwPAjsBXnJ84FwfUgw7Q-p19iawrxZwPrcoCRJqbh4c8/s400/images.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5661551779022044098" border="0" /></a><br /><br /><br />Aquí dejo el link para que vean el documental online. Está en inglés sin subtitular. Espero que igual puedan aprovecharlo. Por favor, ¡difúndanlo lo más que puedan!<br /><br /><a href="http://www.novamov.com/video/izipqi57pi16k"><b>Forks Over Knives</b></a>Haruhttp://www.blogger.com/profile/12622384732737499473noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3309494228486677686.post-56810314666158367562011-09-13T16:05:00.001-03:002011-09-13T16:06:55.707-03:00Bioarquitetura solidáriaPrezados, compartilho esse vídeo com o incrível arquiteto Johan Van Lengen<br /><object width="640" height="390"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/7ittdSWuDgc&hl=en_US&feature=player_embedded&version=3"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowScriptAccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/7ittdSWuDgc&hl=en_US&feature=player_embedded&version=3" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowScriptAccess="always" width="640" height="390"></embed></object>Ricardo Moebushttp://www.blogger.com/profile/04164227430013290223noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3309494228486677686.post-82542321198323282742011-09-12T23:49:00.005-03:002011-09-13T00:52:16.856-03:00AprendendoCaríssimos colegas de blog,<br />Já ouvi algumas pessoas dizerem que se o Prof. Kikuchi tivesse construído uma igreja e não uma escola, certamente teria muito mais sucesso e popularidade.<br />Concordo, e celebro a escolha pela escola. <br />Escolha mais difícil e menos popular, justamente porque não alimenta ilusões. Nem tampouco desilusões.<br />Afinal, os membros de uma igreja, seja qual for o credo, serão sempre os escolhidos, os preferidos do pai celestial, os acima da impureza do mundo, os supostamente mais elevados em suas próprias regras morais, ou em uma palavra, serão para eles mesmos, considerados melhores que os outros que não pertencem à sua religião. <br />Já os membros de uma escola, são apenas aqueles que por escolha, com suas variadas coleções de imperfeições, e justamente no exercício de reconhecê-las, estão tentando aprender, em tantos exercícios aperfeiçoadores. <br />Tomo assim a liberdade de discordar do comentário de Gilberto às palavras de Haru, com seu tempero marcante.<br />Criar ilusões ou desilusões são parte de um mesmo movimento, não vejo uma como melhor que outra. Igualmente distantes do que o Prof. Kikuchi chama de perceber, algo como o que os pitagóricos chamavam de saber ouvir.<br />Se alguém se muda para uma comunidade alternativa, ou para uma ecovila, ou para um mosteiro, achando que ali os seres humanos erram menos, ou são mais elevados; será apenas uma questão de tempo para se desiludir. <br />Um movimento perigoso porque a desilusão pode alimentar a infelicidade, a idéia que se não há um grupo especial em parte alguma, então é porque ninguém presta mesmo.<br />Muito cuidado e delicadeza nesta hora, porque os desiludidos políticos, amorosos, ideológicos, ecológicos podem acreditar tanto em sua desilusão quanto acreditavam em sua ilusão, e perderem os olhos para o belo/feio do mundo.<br />O que me comove no Prof. Kikuchi é sua alegria firme e transparente.<br />Será um iludido? acredito que não.<br />Será um desiludido? muito menos ainda, se me recordo de Espinosa e seu ensinamento de que o que aumenta minha potência de vida e a potência alheia, me alegra, e o que as reduz e nos diminui, são os encontros tristes.<br />Abraços a vocês.Ricardo Moebushttp://www.blogger.com/profile/04164227430013290223noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3309494228486677686.post-68233018464235494072011-09-06T15:35:00.006-03:002011-09-06T16:00:22.326-03:00Desilusión<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdaxZxVO4aXoUKXhuMkMOBqP_RuVJropQrtfMHcEqwz4pbtd-wQ_FAgGIagnFeaSkI6woXSXhqKluemHmImZyEkXgl_JzNDl0ZMZzS5tMJkzs-zI0PGCJxPlFP3nMh0sGYmhkJ3LrjT_s/s1600/desilusion.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 271px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdaxZxVO4aXoUKXhuMkMOBqP_RuVJropQrtfMHcEqwz4pbtd-wQ_FAgGIagnFeaSkI6woXSXhqKluemHmImZyEkXgl_JzNDl0ZMZzS5tMJkzs-zI0PGCJxPlFP3nMh0sGYmhkJ3LrjT_s/s400/desilusion.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5649321751046031698" border="0" /></a><br />Escuché al profesor en varias oportunidades utilizar los adjetivos "individual, matrimonial, familiar" uno luego del otro en referencia a distintas cuestiones. Me pregunto si no nos estaremos quedando sólo en el primer escalón.<span style="font-weight: bold;"><br /><br />Situación 1</span><br /><span style="font-style: italic;"><br />Una cocinera experimentada pide que se separe a las cocineras novatas de las que no lo son. A pesar de que en algún momento fue aprendiz, no lo recuerda y no está dispuesta a acompañar a las nuevas generaciones.</span><br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Situación 2 </span><br /><br /><span style="font-style: italic;">Un hombre coquetea con una mujer soltera. Nunca le informa que está casado y es poco probable que su esposa sepa de sus galateos por fuera de su matrimonio.</span><br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Situación 3</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">Otro hombre habla de las maravillas de la solidaridad y aprovecha un favor. Cuando tiene la oportunidad de devolver el gesto, no responde los e-mails.</span><br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Situación 4</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">La persona encargada del transporte nunca termina de informarle al viajero a qué hora tiene pensado salir, ni siquiera es capaz de informarle que no está seguro a qué hora va a salir. El viajero queda imposibilitado de considerar otras opciones.</span><br /><br /><br />Todos estos ejemplos son reales y, en mayor o menor medida, me tuvieron como partícipe involutaria. Todos estos ejemplos involucran a personas relacionadas con la práctica macrobiótica por eso considero relevante exponerlas a mis compañeros de blog.<br /><br />Yo creo que lo que todos estos ejemplos tienen en común es que las prácticas de estas personas son primordialmente individuales y autosatisfactorias (<span style="font-style: italic;">masturbatorias</span> podría decirse). Ya sé, esa es gran parte de la esencia de la práctica macrobiótica, la autoeducación y bla, bla, bla. Llamenme naïve, ilusa, inmadura, ingénua o lo que quieran. A mí me interesa la gente y practico para mí pero hacia afuera también.Haruhttp://www.blogger.com/profile/12622384732737499473noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3309494228486677686.post-75390337455967517152011-08-30T16:51:00.003-03:002011-09-02T14:42:47.420-03:00Movimento Economia Solidária e Alimentação Saudável<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1DPmLJW8hVWZoJbFXTO4wShyphenhyphenqys2n5DSNX-9w2c73AdoLcAI8x0slARBBy9-s_vTtDPV14hdKylJx1bbYqd9sUxnJxiQiFBugbgkTE5rvwHgCOtbKCgl7NdMS5DmdZPy0IoK9lj73fThN/s1600/27ago.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 282px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1DPmLJW8hVWZoJbFXTO4wShyphenhyphenqys2n5DSNX-9w2c73AdoLcAI8x0slARBBy9-s_vTtDPV14hdKylJx1bbYqd9sUxnJxiQiFBugbgkTE5rvwHgCOtbKCgl7NdMS5DmdZPy0IoK9lj73fThN/s320/27ago.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5647819110748708946" /></a>
<br />Caros, compartilho esse exemplo de economia solidária com alimentação saudável.
<br />Ricardo Moebushttp://www.blogger.com/profile/04164227430013290223noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3309494228486677686.post-28691142431908150972011-08-26T23:11:00.001-03:002011-08-26T23:14:16.592-03:00Earthlings (Terráqueos) - Legendado PortuguêsCaros, compartilho esse maravilhoso documentário sobre a humanidade em sua relação com os outros seres vivos. Um comovente apelo pela vida.
<br /><embed id=VideoPlayback src=http://video.google.com.br/googleplayer.swf?docid=-1717800235769991478&hl=pt-BR&fs=true style=width:400px;height:326px allowFullScreen=true allowScriptAccess=always type=application/x-shockwave-flash> </embed>Ricardo Moebushttp://www.blogger.com/profile/04164227430013290223noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3309494228486677686.post-19140939754303453752011-08-25T19:25:00.002-03:002011-08-25T19:27:08.284-03:00Sobre o filme O Veneno Está na Mesa<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.admin.paginaoficial.ws/admin/arquivos/biblioteca/silvio_tendler_gabriela_nehring18503.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 365px; height: 600px;" src="http://www.admin.paginaoficial.ws/admin/arquivos/biblioteca/silvio_tendler_gabriela_nehring18503.jpg" border="0" alt="" /></a>
<br />Silvio Tendler: o veneno está na mesa do brasileiro
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<br />Silvio Tendler é um especialista em documentar a história brasileira. Já o fez a partir de João Goulart, Juscelino Kubitschek,Carlos Marighela, Milton Santos, Glauber Rocha e outros nomes importantes. Em seu último documentário, Silvio não define nenhum personagem em particular, mas dá o alerta para uma grave questão que atualmente afeta a vida e a saúde dos brasileiros: o envenenamento a partir dos alimentos.
<br />
<br />Em O veneno está na mesa, lançado no último dia (25) no Rio de Janeiro, o documentarista mostra que o Brasil está envenenando diariamente sua população a partir do uso abusivo de agrotóxicos nos alimentos. Em um ranking para se envergonhar, o brasileiro é o que mais consome agrotóxico em todo o mundo, sendo 5,2 litros a cada ano por habitante. As consequências, como mostra o documentário, são desastrosas.
<br />
<br />Em entrevista ao Brasil de Fato, Silvio Tendler diz que o problema está no modelo de desenvolvimento brasileiro. E seu filme, que também é um produto da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e pela Vida, capitaneada por uma dezena de movimentos sociais, nos leva a uma reflexão sobre os rumos desse modelo. Confira.
<br />
<br />Brasil de Fato: Você que é um especialista em registrar a história do Brasil, por que resolveu documentar o impacto dos agrotóxicos sobre a agricultura e não um outro tema nacional?
<br />Silvio Tendler: Porque a partir de agora estou querendo discutir o futuro e não mais o passado. Eu tenho todo o respeito pelo passado, adoro os filmes que fiz, adoro minha obra. Aliás, meus filmes não são voltados para o passado, são voltados para uma reflexão que ajuda a construir o presente e, de uma certa forma, o futuro. Mas estou muito preocupado. Na verdade esse filme nasceu de uma conversa minha com [o jornalista e escritor] Eduardo Galeano em Montevidéu [no Uruguai] há uns dois anos, em que discutíamos o mundo, o futuro, a vida. E o Galeano estava muito preocupado porque o Brasil é o país que mais consumia agrotóxico no mundo. O mundo está sendo completamente intoxicado por uma indústria absolutamente desnecessária e gananciosa, cujo único objetivo realmente é ganhar dinheiro. Quer dizer, não tem nenhum sentido para a humanidade que justifique isso que está se fazendo com os seres humanos e a própria terra. A partir daí resolvi trabalhar essa questão. Conversei com o João Pedro Stédile [coordenador do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra], e ele disse que estavam preocupados com isso também. Por coincidência, surgiu a Campanha Permanente contra os Agrotóxicos, movida por muitas entidades, todas absolutamente muito respeitadas e respeitáveis. Fizemos a parceria e o filme ficou pronto. É um filme que vai ter desdobramentos, porque eu agora quero trabalhar essas questões.Ricardo Moebushttp://www.blogger.com/profile/04164227430013290223noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3309494228486677686.post-34936169081943753032011-08-25T18:51:00.002-03:002011-08-25T18:55:24.218-03:00A Carne é FracaPrezados, compartilho o filme A Carne é Fraca, um trabalho de pesquisa minucioso, já citado anteriormente em postagem da Priscila.
<br /><iframe width="420" height="345" src="http://www.youtube.com/embed/EP6sDOzLD3E" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>Ricardo Moebushttp://www.blogger.com/profile/04164227430013290223noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3309494228486677686.post-85113921873574028532011-08-24T22:07:00.002-03:002011-08-24T22:10:04.830-03:00A História das Coisas (dublado em português)Caros, compartilho esse vídeo que apresenta uma ótima síntese sobre alguns dos problemas e saídas para a preservação da vida nesse mundo.
<br /><iframe width="420" height="345" src="http://www.youtube.com/embed/lgmTfPzLl4E" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>Ricardo Moebushttp://www.blogger.com/profile/04164227430013290223noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3309494228486677686.post-56476385467915224432011-08-23T13:35:00.000-03:002011-08-23T13:37:00.113-03:00<div style="text-align: right;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhr-mJ_Y8vx48w2yUtxiCzmsN3jVx7B4HoCRAeN8oLWcPpe59lYR0oYd3TcQDbxLUUUz6qJoOn_P_JCOe-RHWO21Cf2PAoXD1kep72QwrI8ER0ltFw6b_KWE6XHXX_zuwd8oIw0MGFlMjI/s1600/302044_10150309004722417_27029842416_7917015_4742714_n.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 146px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhr-mJ_Y8vx48w2yUtxiCzmsN3jVx7B4HoCRAeN8oLWcPpe59lYR0oYd3TcQDbxLUUUz6qJoOn_P_JCOe-RHWO21Cf2PAoXD1kep72QwrI8ER0ltFw6b_KWE6XHXX_zuwd8oIw0MGFlMjI/s400/302044_10150309004722417_27029842416_7917015_4742714_n.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5644091142355616722" border="0" /></a><span style="font-size:85%;">Por Liniers, genio argentino.</span>
<br /></div>
<br />Haruhttp://www.blogger.com/profile/12622384732737499473noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3309494228486677686.post-17490948555025066262011-08-23T12:45:00.004-03:002011-08-23T12:55:40.098-03:00CC: Consumo Colaborativo<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyYZo_vWXpDvjHC5bmSymq2VOz1c7WhwNXVRP58UBggPZA230S_sqxsxoNENDaQTHED-2ujGW2blB1YkDM-APhygbVz-wW_cP0r2XJSaRKWBgv9foieV9JFMEwuJQU8AqFBt_MeHSlcvw/s1600/0acaede5-8c7b-4b70-bbee-1bbfd4aa1d91.jpg"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 160px; height: 160px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyYZo_vWXpDvjHC5bmSymq2VOz1c7WhwNXVRP58UBggPZA230S_sqxsxoNENDaQTHED-2ujGW2blB1YkDM-APhygbVz-wW_cP0r2XJSaRKWBgv9foieV9JFMEwuJQU8AqFBt_MeHSlcvw/s400/0acaede5-8c7b-4b70-bbee-1bbfd4aa1d91.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5644080333984862770" border="0" /></a>
<br />Les dejo este dato que quizás ya conozcan. Se trata de una nueva tendencia, la del consumo colaborativo.
<br />En Brasil, pueden explorar <a href="http://www.descolaai.com/"><b>DescolaAi</b></a>. En Argentina, hay varias GratiFerias en distintos lugares del país. El lema de la gratiferia es "Trae lo que quieras (o nada) y llevate lo que quieras (o nada)". Es decir, no hay idea de reciprocidad.
<br />Haruhttp://www.blogger.com/profile/12622384732737499473noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3309494228486677686.post-23646808470400074672011-08-18T10:14:00.002-03:002011-08-18T10:37:25.872-03:00Bolinho doce de arroz integral<div align="justify">Conforme disse num dos comentários que fiz esta semana num dos artigos, posto agora uma receita que sempre faço aqui em casa, pelo menos a cada quinze dias. Recentemente estive no Rio de Janeiro, no restaurante do Pedro, o Metamorfose, e lá, numa semana, fiz uma produção de bolinhos doce de arroz integral. Depois que voltei para minha casa em Sorocaba, o Pedro me mandou um e-mail dizendo que uma cliente havia adorado o bolinho e queria saber a receita. Então escrevi para esta cliente a receita, a qual estou postando agora aqui no blog. É um pouco trabalhosa, mas tem um resultado muito bom. E como o que é trabalhoso é que fortalece, então a realização prática desta receita fortalece não apenas pela ingestão deste bolinho que é uma delícia e muito nutritivo, mas também pelo procedimento de o fazer.</div>
<br /><div align="justify"></div>
<br /><div align="justify">" Michele, para esta receita o arroz a ser utilizado deve ser o arroz cateto, grão curto, sem grãos vermelhos, só grãos amarelos, preferencialmente arroz orgânico. 3 xícaras de arroz conforme você disse é muito pouco para uma receita, precisa ser no mínimo 7 xícaras, a ser cozido na panela de 4,5 litros ou então 7 litros. Não coloca-se para bater no liquidificador e nem deixa-se de molho, apenas lava-se o arroz e coloca-o inteiro na panela de pressão, cozinhando com água mineral e sal marinho apenas (para 7 xícaras de arroz integral, utilizo 8 xícaras e meia de água e 3 boas pitadas de sal). Existem inúmeras formas de cozinhar o arroz, mas para esta receita é melhor que seja desta maneira que estou lhe dizendo. Não sei se você utiliza pressão extra para cozinhar o arroz, com uma pressão mais forte (extra) o arroz vai ficar mais doce e conseqüentemente o bolo de arroz também. Depois de desligar a panela, deixa descansar no máximo uns 10 minutos e então tira toda a pressão, cozinhando o arroz de uma maneira que não fique muito úmido, porque se ficar muito úmido atrapalha. Deixa-se a panela aberta até esfriar. Se possível, pode tirar o arroz mesmo quente e colocar numa vasilha de vidro ou porcelana para aí esfriar. Bom, o arroz está cozido e esfriando. Depois que esfriar em temperatura ambiente (não usar geladeira), pulveriza-se sobre este arroz mais ou menos 10 a 15 % de farinha de trigo integral, mexendo o arroz com a mão e gradativamente adicionando esta farinha por todo o arroz de maneira uniforme. Aí depois, com as mãos, forma várias bolinhas do tamanho mais ou menos de uma laranja bem pequena com este arroz que já está pulverizado com a farinha de trigo integral (esta farinha não deve estar misturada com farinha branca, e deve ser a farinha de trigo integral fina, isto é, moída bem fininha, de preferência moída recentemente, isto é, com data de produção recente, isto é bem importante). Agora está todo este arroz pulverizado com a farinha e em forma de bolinhas. Bom, agora é preciso ter um moinho de cereais para moer estas bolinhas, colocando uma de cada vez e apertando com uma das mãos contra o fundo do moinho e girando a manivela do moinho com a outra mão, acomodando o que está sendo moído, isto é, o que está saindo do moinho num recipiente, que pode ser uma assadeira que não esteja untada. Depois de tudo moído, pega-se esta assadeira onde ficou todo este arroz moído e tampa-se com uma outra assadeira ou então com algum vasilhame e deixa-se descansar dentro de um forno desligado ou então dentro de um armário da cozinha ou algum outro lugar que não esteja exposto ao vento. Em dias quentes, esta massa de arroz deve ficar descansando de 6 a 8 horas. Em dias frios, deve-se descansar de 10 a 12 horas ou até mais um pouco. É neste ponto de descanso que está um dos segredos desta receita, isto é, vai estar no ponto exato de descanso quando pegando um pouquinho da massa e colocando na boca, vai sentir um gosto bem doce, que é devido à fermentação do amido do arroz que está transformado em glicose e por isso o gosto bem doce. Quando sentir que este ponto exato chegou, deve-se colocar toda esta massa numa outra (numa outra !!!) assadeira previamente untada com óleo (preferencialmente óleo de girassol ou gergelim, orgânico) e depois pulverizada com farinha integral, chacoalhando a assadeira para que a farinha se espalhe bem sobre o óleo o qual untou a assadeira. Aí coloca-se, então, esta massa toda que está na outra assadeira para esta nova assadeira untada e pulverizada com farinha de trigo integral, espalhando a massa de arroz de maneira uniforme por toda a assadeira, mantendo uma altura uniforme de toda esta massa na assadeira. Bom, aí depois coloca-se esta assadeira num forno previamente aceso e com a chama bem baixinha (bem baixinha mesmo !!!, o mínimo do forno, obviamente sem o risco de a chama se apagar). Deixa-se cozinhando neste forno com fogo baixinho por uma hora e meia, até duas horas, ou até mais, dependendo de como a massa estará, isto é, não deve estar nem um pouco queimada e sim deve estar dourada, que é a cor deste bolo de arroz doce. E, conforme lhe disse, este bolo é doce por causa da fermentação do amido que transforma-se em glicose. Assim como existem diversos tipos de arroz integral, uns mais novos, outros mais velhos, uns mais secos, outros mais úmidos, uns menores, outros com grãos maiores, etc., então não existe uma receita exata, mas sim existe esta receita básica. Normalmente quando faço com um arroz que ainda não tinha feito, na primeira receita fica quase ótimo, mas aí numa segunda receita preciso colocar um pouco a mais de farinha na hora de pulverizar o arroz para ser moído, ou então um pouco a menos, ficando ótimo o resultado final. E também o tempo de fermentação enquanto está descansando esta massa varia muito, sendo estes tempos mais ou menos o que lhe disse antes. É importante ressaltar que quando for pulverizar a farinha de trigo integral, jamais o arroz integral poderá estar quente, deve estar frio, na temperatura ambiente, pois se estiver quente vai cozinhar a farinha (que é um pó que facilmente se cozinha) e então anular o efeito que se quer, que é usar a farinha para provocar a fermentação da massa de arroz. Se usar o arroz conforme você faz normalmente, que é batendo no liquidificador (socar o arroz) e depois deixando de molho, não fica legal para esta receita, pois depois de moer este arroz vai acabar ficando muito mole a massa. Agora, quando se faz o arroz da maneira que lhe disse, isto é, o arroz inteiro cozido na pressão extra, o arroz fica mais firme, fazendo com que no final a massa também fique mais firme. Nesta receita, eu disse para colocar toda a massa na assadeira e assim assar, para depois então de assar e esfriar poder cortar em pedaços. Não se deve cortar os pedaços com a massa quente depois que saiu do forno, pois se cortar assim vai acabar despedaçando o bolo, é preciso deixar esfriar bem. Aqui em casa eu desligo o forno tipo de noite e só vou voltar para cortar este bolo no dia seguinte, quando já está bem fria a massa, na temperatura ambiente. Existe também a possibilidade de assar em forminhas de empada, várias forminhas untadas em óleo e depois pulverizadas com farinha de trigo integral, gerando no final vários bolinhos (daí o nome bolinho de arroz doce). Mas eu prefiro fazer uma massa inteira, porque nas várias vezes que fiz em forminhas ficou difícil desenformar, isto é, grudava, despedaçava, etc., mas às vezes dava certo. Já no formato de bolo feito com a massa inteira, sempre deu mais certo. Eu aconselho de início fazer em formato de bolo, depois, com o tempo, aí você vê se quer tentar da outra forma. Este bolo dura na geladeira até uns 10 dias. Mas é legal que se não deixar na geladeira, fora da geladeira com o passar do tempo ele vai ficando cada vez mais doce, só que neste caso vai durar no máximo uns 5 ou 6 dias. Pode, se quiser, até guardar no congelador, dura muitos meses, mas aí tem o inconveniente de que quando for descongelar fica um bolo com um gosto menos saboroso, perde um pouco o gosto delicioso, e também o inconveniente de que comida congelada perde em grande parte a vitalidade do prato, continua tendo os mesmos componentes nutritivos (sais minerais, carboidratos, magnésio, etc.), mas do ponto de vista macrobiótico perde em grande parte o poder de vitalização, perde a vitalidade. Bom Michele, a receita é esta. É claro que o maior segredo de todos nesta receita não tem como lhe passar, que é a experiência de fazer esta receita várias vezes por anos seguidos, até chegar o ponto de toda vez que se faz, dá certo e não desanda. Mas mesmo se desandar, o máximo que acontecerá é que ficará mole demais ou então esfarelado (se usar muita farinha vai esfarelar). Tendo feito por vários anos seguidos este bolo doce de arroz integral, o qual não usa açúcar de maneira alguma, e fica extremamente doce por causa da fermentação do arroz, aprendi a dialogar com cada etapa da realização da receita, passando o máximo de carinho, atenção e dedicação a cada etapa, fazendo com que no final este prato “macrobiótico” que fiz responde na mesma altura o devido tratamento, isto é, fica uma delícia e, além do mais, muito saudável e nutritivo. Hoje em dia todo mundo sabe que comer tais e tais alimentos faz muito bem para a saúde, mas comer um alimento só porque faz bem para a saúde não é suficiente. Hipócrates, o pai da Medicina, disse que para um alimento fazer bem é necessário que, antes de mais nada, seja muito saboroso. É aí, neste ponto, que entra a Arte Fundamental da Vida, a arte desenvolvida pela dona Bernadete Kikuchi, que é a mãe da maioria das receitas macrobióticas que eu conheço, sendo para ela quem devemos o maior agradecimento por esta e por tantas outras receitas macrobióticas que conhecemos e precisamos ainda reconhecer muito. É que conhecer o valor de uma coisa é fácil, mas é preciso reconhecer, confirmar mesmo o valor. É óbvio que esta receita é uma das pérolas da macrobiótica autêntica, é um prato que é uma delícia. E mesmo que seja possível até ganhar um bom dinheiro comercializando este bolinho doce de arroz, é mais importante ainda, sempre que for fazê-lo, procurar passar o máximo de sentimento e cuidado, utilizando os melhores ingredientes, pensando principalmente na saúde e benefício vital de cada um que vai ingerir um alimento desta qualidade e deste nível. Eu te passei o que seria básico para uma receita, normalmente eu cozinho até umas 15 xícaras de arroz, para aproveitar todo o esforço e trabalho requerido para fazer esta receita, e também para aproveitar bem a fornada. A receita é esta, qualquer dúvida me escreva. Bom proveito !!! "</div>Luís Marcelohttp://www.blogger.com/profile/06665119196982442039noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3309494228486677686.post-19272063287027709112011-08-15T23:29:00.003-03:002011-08-16T00:37:06.753-03:00Terceiro ElementoQuero recordar uma postagem da Mecedes em que ela contou de forma muito comovente seu encontro de confirmação da terceira força. E essas últimas postagens sobre homem e mulher me lembraram disso.
<br />Qual é a terceira força nesse binarismo homem/mulher? Qual é o elemento Rang dessa pareja? como é o terceiro elemento dessa diferença sexual? terceiro elemento que desequilibra e bota a roda prá rodar.
<br />Nem estou querendo falar aqui de terceiro sexo, ou quarto ou quinto, nem de curiosas experiências de intersexo, de transexualismo, ou de GBTLS (movimento dos gays, bissexuais, transexuais, lésbicas e simpatizantes).
<br />Acho que o terceiro elemento é o devir.
<br />Uma mulher não nasce pronta, um homem também não. O devir-mulher, o tornar-se em certa medida, o fazer-se mulher pode ser pretensão, ou intenção de um ou de outro. O devir-homem mesma coisa.
<br />Não estou negando as imensas e maravilhosas diferenças que existem no fato de ter o cromossomo XX ou XY, ou XXY em alguns casos.
<br />Mas, se arriscarmos dizer, genericamente, uma qualidade que todas as mulheres compartilham, ou uma característica de todos os homens: por exemplo, as mulheres são intimistas, ou, os homems gostam de falar. Acho que vamos sempre errar.
<br />Pelo simples fato de que vamos conhecer mulheres que não são intimistas e homens que não gostam de falar. E não me parece auto-educativo, ou vitalício, ou flexível, nem solidário, acharmos que nós vamos dizer quem está certo e quem está errado de ser o que é.
<br />Todos nós vamos construindo movimentos de identidade e de desidentidade, portadores de devir-mulher e devir-homem que somos.
<br />O poeta brasileiro Caetano Veloso cantou: "Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é."
<br />Por outro lado, não advogo aqui um relativismo ingênuo, um "Vale tudo, vale o que quiser".
<br />Não acredito em relativismo irresponsável, e acho que o simples relativismo leva ao niilismo estúpido (nada faz diferença, então tudo dá no mesmo). Pelo contrário, acredito na busca e na construção permanente do Krytèrion, para lembrar essa concepção grega da ferramenta do discernimento.
<br />Mas, ninquém é dono da verdade absoluta nem mesmo sobre si, o que dirá sobre outros e os planos da natureza.
<br />Essa estatística com a qual a Mercedes nos brindou é muito reveladora, essa e a postagem do Gilberto me lembram uma leitura que quero compartilhar com os caros colegas desse blog, "Vida para Consumo" de Zygmund Baumam.
<br />Abraço a vocês.
<br />
<br />
<br /> Ricardo Moebushttp://www.blogger.com/profile/04164227430013290223noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3309494228486677686.post-18214874795575186722011-08-15T18:22:00.002-03:002011-08-15T18:25:50.051-03:00MUNDO AO AVESSO (AL REVÉS)
<br />
<br />É muito gratificante podermos estar aqui a tentar sonhar com um outro mundo possível . Me quedo gratificado de estar a refletir sobre as circunstâncias , as possibilidades e caminhos que possam vislumbrar este outro mundo . Sou agradecido de te ter como interlocutora, Mercedes, e faço estes comentários, não como uma resposta a tua postagem somente , pois penso ser oportuna a participação de mais pessoas nesta análise da realidade.
<br />Te confesso que vejo o mundo ao avesso . Cada sexo tem características próprias que cada vez mais estão se subvertendo .Os homens são para fora, gostam de ser ouvidos ,são mais mentais, racionais, ativos, aventureiros, extrovertidos, geométricos ......, as mulheres são para dentro , gostam de falar, são mais sentimento, intuitivas, passivas, domésticas, introvertidas, estéticas.........Estas são características próprias , originais , autênticas, que predominam e caracterizam cada sexo . Hoje no entanto vemos todos , digo a grande maioria da população, umbilicalmente presa a esta sociedade de consumo, disposta a tudo para satisfazer seus desejos de consumo. Vale tudo para ter acesso o todos os bens de consumo que se possa adquirir . Vale tudo para satisfazer ao paladar , a aparência, ao conforto , a ostentação . Tudo tem que ser produzido com um alto custo ambiental conforme já atestaram outras postagens, como da Priscilla e do Ricardo por exemplo.
<br />
<br />Por conta desta ânsia consumista todos caíram no mercado de trabalho .
<br />
<br /> As feministas cometem , a meu ver , um grande engano . Querem uma igualdade impossível .
<br />
<br />Pergunto : A que preço? O que representa isto em termos de prejuízos as nossas características originalmente humanas , de homem e de mulher? Hoje a síndrome dos ovários policísticos é cada vez mais comum e esta é uma doença masculinizante. É comum ver mulheres com pêlos, barba e voz grossa .Pois as mulheres estão agindo e pensando como homens. Assim como aumentou enormemente o número homens afeminados ( não sou homofóbico, tenho grandes amigos homossexuais, no entanto, faço esta reflexão baseada numa perspectiva de resgate do que é o original ). Eu tenho amigos homens que são os responsáveis pela elaboração do almoço , pois as suas mulheres trabalham mais do que eles. E nesta confusão toda quem tem razão???
<br />
<br />Subverter a ordem do universo tem necessariamente um custo, quer nós queiramos ou não , quer nós saibamos ou não .
<br />
<br />Te vejo Mercedes, como alguém que vê o mundo de pernas para o ar e com uma louca vontade de botar uma ordem nas coisas . Queres resgatar a verdadeira essência humana de homem e de mulher. O que pensam os nossos companheiros de blog?
<br />
<br />Pois meu desejo é que cada vez mais pessoas se disponham a colocar o mundo de cabeça para cima.
<br />
<br />Saludos
<br />Gilberto
<br />Gilbertohttp://www.blogger.com/profile/05359693429904019098noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-3309494228486677686.post-83197406267704867822011-08-14T12:31:00.013-03:002011-08-14T14:12:53.828-03:00The World of RealityEsta contribución era originalmente un comentario en respuesta a Gilberto, que <a href="http://www.blogger.com/comment.g?blogID=3309494228486677686&postID=5439484282537827988"><b>comentó</b></a> a su vez mi <a href="http://comumbambu.blogspot.com/2011/08/dos-hombres.html"><b>postagem anterior</b></a>. Luego se hizo muy largo así que creí más conveniente ponerlo aquí.
<br /><div style="text-align: center;">************
<br /></div>Estimado Gilberto: gracias por tu comentario y la posibilidad de seguir reflexionando sobre este tema.
<br />
<br />Cuando aún estaba en la universidad, tuve un profesor que nos hablaba del “world of reality” (la materia era Lengua Inglesa IV), el “mundo real”. Su materia era una de las últimas de la carrera y todo el tiempo intentaba hacernos ver que una cosa era lo que pasaba en el ámbito académico y otra muy distinta la que se podía experimentar fuera de él, decía que la vida comenzaba cuando uno salía de la academia.
<br />
<br />Tu observación es muy cierta, pero temo que en mi experiencia particular y en la observación del mundo que me rodea lo que señalás no se condice con el “world of reality”. Ejemplos de lo que decís hay, algunos. Podemos mencionar al profesor Kikuchi y doña Bernardette, creo que Jamie Oliver y su mujer podrían ser otro ejemplo pero no me arriesgaría a asegurarlo porque no sé mucho de ellos. Pero no puedo contar muchos más, quizás mi amiga Sofía y su marido. Fuera de estos casos aislados, en la vida real, la de todos los días, mi vida personal, la de mis amigos y amigas, la de mis alumnos y alumnas, en la vida de mis clientes, la situación es muy diferente.
<br />
<br />Voy a explayarme sobre 4 aspectos particulares del ser mujer que me preocupan en estos momentos: la capacidad de formar pareja, la de tener hijos, la de desarrollarse profesionalmente y la de cocinar. Pero no quiero teorizar sino hablar de experiencias; de vidas de verdad, no de ideas. Sobre 16 mujeres que conozco bien (mayormente amigas y familiares cercanas) y dentro de las que me incluyo, que tienen un promedio de 35 años:
<br />
<br />• Nueve tienen pareja, 7 no. Las que están en pareja, tiene un promedio de 5 años de relación. Una de ellas tiene una relación homosexual. Entre las que no están en pareja, hay 2 divorciadas y 5 solteras, algunas “ex-convivientes”.
<br />
<br />• Sólo 4 de estas mujeres tienen hijos. De las demás, 1 no los desea y 5 no los desean aún. De las otras 6 (repito: SEIS): cuatro podrían tener dificultades para quedar embarazadas y 2 NO PUEDEN tener hijos.
<br />
<br />• De estas 16 mujeres, 10 tienen una carrera profesional sólida y bien desarrollada. Algunas de ellas, incluso tienen dos profesiones. Del resto, 3 tienen tibiamente desarrolladas sus carreras y las otras 3 aún están buscando qué hacer de sus vidas en este aspecto.
<br />
<br />• Dos de estas mujeres no cocinan, 13 de ellas cocinan entre poco y medio, y sólo una (adivinen quién) cocina mucho. De las que cocinan entre poco y medio, 9 de ellas desearían poder cocinar más.
<br />
<br />¿Qué dice esta estadística casera de la realidad a mi alrededor? Definitivamente no dice lo suficiente. Pero, sin ánimo de ofender, dice mucho más que “detrás de un gran hombre hay una gran mujer”. Creo que estudiar está bien, aprender de los grandes maestros es importante pero el estudio, la educación vitalicia, tiene que ser de por vida pero también tiene que ser educación vital: educación <span style="font-style: italic;">para</span> la vida. Y yo lo que aprendí de Ohsawa, Kushi, Kikuchi, Jack, Aihara y los demás es que hay algo que está muy mal, hay un rumbo que hemos extraviado y que es imperativo recuperar.
<br />
<br />Mi angustia y mi preocupación al encontrarme con estos dos hombres que están cuidando de sus hijos y de los hijos del mundo es porque las mujeres <span style="font-weight: bold;">no estamos</span> “adentro” haciendo lo propio. Quizás la mujer de Oliver, que dejó su carrera para cuidar de sus 4 hijos, quizás ella sí lo esté haciendo. Siempre temo hablar de esto porque estamos en una sociedad machista, como decís. Corro el riesgo de ser considerada machista por esto, lo sé. Pero mi planteo va por otro lado, completamente. Creo que en el mundo real, el de las mujeres que son mis amigas, mis cuñadas, mis vecinas, mis alumnas, mis clientas, en ese mundo hay algo que se desordenó.
<br />
<br />Fijate qué desordenado está todo que yo, que soy mujer, soy la que estoy reclamando más realidad material, más mundo, más tierra, más Yang; soy yo, siendo mujer, la que no quiere "quedarse en el aire", en la expansión, en el Ying... Algo necesita reordenarse.
<br />
<br />Volviendo a mis mujeres ejemplo, de las 4 mujeres que tienen hijos 2 de ellas están dedicadas tiempo completo a sus hijos (son 2 de las 3 que tienen desarrollada su carrera tímidamente, vaya coincidencia). Las otras 2 tienen dedicación parcial a sus hijos, una de ellas porque tiene hijos adolescentes que ya hacen una vida semi-independiente y la otra, que tiene hijos muy pequeños, porque está divorciada y debe trabajar más de lo que desearía para mantenerse y mantenerlos, y sufre mucho por esto. Una de las cosas que desería es tener más tiempo para cocinarles a sus hijos. La totalidad de las mujeres que no pueden tener hijos, los desean. Muchísimo.
<br />
<br />Parafraseando a Ricardo, si se desordenó la buena noticia es que se puede volver a ordenar. Celebro esa oportunidad. Pero creo que para que esa oportunidad exista tenemos que sacarnos el velo del ideal (el mundo de las ideas de Platón, si se quiere) que leemos en los libros y comenzar a bajar esa información al llano del mundo que nos rodea. Creo que sólo así podremos producir algún cambio.
<br />
<br />Gilberto, nuevamente gracias por permitirme profundizar en este tema y gracias también por el esfuerzo de escribir tu comentario en español.
<br />
<br />
<br />Haruhttp://www.blogger.com/profile/12622384732737499473noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3309494228486677686.post-14483402444343505532011-08-13T17:05:00.000-03:002011-08-13T17:05:45.776-03:00Solidariedade na mesa?<!--[if gte mso 9]><xml> <w:WordDocument> <w:View>Normal</w:View> <w:Zoom>0</w:Zoom> <w:TrackMoves/> <w:TrackFormatting/> <w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone> <w:PunctuationKerning/> <w:ValidateAgainstSchemas/> <w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:DoNotPromoteQF/> <w:LidThemeOther>PT-BR</w:LidThemeOther> <w:LidThemeAsian>X-NONE</w:LidThemeAsian> <w:LidThemeComplexScript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript> <w:Compatibility> <w:BreakWrappedTables/> <w:SnapToGridInCell/> <w:WrapTextWithPunct/> <w:UseAsianBreakRules/> <w:DontGrowAutofit/> <w:SplitPgBreakAndParaMark/> <w:DontVertAlignCellWithSp/> <w:DontBreakConstrainedForcedTables/> <w:DontVertAlignInTxbx/> <w:Word11KerningPairs/> <w:CachedColBalance/> </w:Compatibility> <w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> <m:mathPr> <m:mathFont m:val="Cambria Math"/> <m:brkBin m:val="before"/> <m:brkBinSub m:val="--"/> <m:smallFrac m:val="off"/> <m:dispDef/> <m:lMargin m:val="0"/> <m:rMargin m:val="0"/> <m:defJc m:val="centerGroup"/> <m:wrapIndent m:val="1440"/> <m:intLim m:val="subSup"/> <m:naryLim m:val="undOvr"/> </m:mathPr></w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:LatentStyles DefLockedState="false" DefUnhideWhenUsed="true"
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<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span> </span><span></span>O homem vem tratando os animais como meras máquinas, onde eles os alimentam e tiram deles tudo que podem produzir, e depois de passar a vida “trabalhando” para esse outro animal “racional” seu corpo possa servir de alimento. Será que pelo fato deles não falarem: - Estou com dor! Não quero mais fazer isso! Estou cansado! Seja realmente que eles gostem dessa vida? Ok, esse pensamento está relacionado com a parte sentimental do caso... Então ta, vamos racionalizar.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span> </span>Primeiramente podemos falar dos impactos ambientais do ato de comer carne de animais. Afeta recurso hídricos, camada de ozônio, distribuição de renda e gera a fome. <span> </span>A pecuária foi a principal responsável pelo desmatamento da Mata Atlântica, da Caatinga, do Cerrado, e está sendo da Amazônia. Como mais de 60% da população que está nessa área de criação é de animais voltados para esse fim, os recursos hídricos (lençóis freáticos e aqüíferos subterrâneos) ficam contaminados pelos medicamentos e hormônios usados nesses animais, sem falar nas fezes desses animais que são muito mais que a dos humanos, as bactérias e vírus desses estrumes na água do consumo humano. Produzir 1 Kg de carne de boi equivale ao uso de 15.000 litros de água, segundo a UNESCO. Enquanto para produzir 1 Kg de cereal precisa de 1.300 litros de água. Sem falar na água que esses animais precisam para ingerir diariamente. Tem países que não tem suporte mais para produzir essa carne, pelo déficit de água. E o Brasil, para variar, produz e ainda se sustenta dessa exportação, pelo fato dos custos ambientais não serem internalizados no consumo dessa carne. “A Amazônia está sendo comida, dia após dia”.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span> </span>As queimadas e desmatamentos para poder ter a pecuária nesses locais respondem hoje por duzentos milhões de toneladas anuais de liberação de dióxido de carbono. No processo de digestão dos bois, a flatulência e arroto desses animais geram a emissão de metano para atmosfera, gás esse que tem vinte vezes mais poder nocivo do que o dióxido de carbono. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span> </span>Setenta por cento do abastecimento alimentar no Brasil vem da agricultura familiar, porque o Brasil simplesmente foca sua agropecuária para a exportação, e muitos dos cereais que produz é para a alimentação desses animais. O certo seria alimentar primeiramente a população brasileira. E essa exportação não é convincente, pois um país desenvolvido que se preste não ia ficar exportando produtos primários, mas o Brasil vive disso e ainda com preços controlados pelos compradores. Será que podemos julgar esse nosso país como um lugar em desenvolvimento? Que insustentabilidade!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span> </span>Quem se alimenta dessa carne é só em média 20% da humanidade, e essas pessoas tem condição financeira para comer outra coisa. Enquanto isso, 1/3 da população mundial passa fome e toneladas de cereais produzidos vão para a manutenção desse gado. Se a área brasileira destinada a essa pratica fosse revertida para a agricultura aumentaria vinte vezes mais emprego e diminuiria o impacto ambiental.</div><div class="MsoNormal"><span> </span></div><div class="MsoNormal"><span> </span><span> </span><span> </span>Aves:</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span> </span><span> </span><span> </span>Os pintinhos da galinha já nascem em uma chocadeira artificial, com um ar cheio de formol (para que eles fiquem “amarelinhos”). Não conhecem suas mães nem tão pouco têm o direito de receber o carinho delas. São manuseados e tratados como coisas, os que não estão perfeitos (nascem sem bico, com mais patas, ou deformados...) vão ser triturados e servir para alimentos derivados (chicken nuggets, por exemplo). Ao crescerem, as galinhas, funcionam como máquinas, comendo de um lado e pondo ovos do outro. Há também a ocorrência de desespero tão grande, que elas acabam fazendo o canibalismo, sendo assim ao crescerem já são cortadas deles seus bicos. Fora a perda do direito delas de escolherem seus próprios alimentos, e os comerem da forma e na hora que quiserem. Para não adoecerem (pelo estresse) são colocados nas rações delas antibióticos, e quanto mais antibióticos elas tomam mais vão criando resistência a eles e precisando de cada vez mais, ficando assim muito mudadas. Além do hormônio em excesso que elas tomam para estimular a ovulação. Isso tudo vai para o corpo humano, por conseqüência.</div><div class="MsoNormal"><span> </span>Bovinos:</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span> </span><span> </span> Um mamífero como nós.<span> </span>A vaca como a mulher só produz leite porque gerou um filhotinho, e para que se possa consumir esse leite ela tem que ficar constantemente grávida e seus bezerros são mantidos longe dela para não mamar e gastar esse leite. Elas são estimuladas para produzir dez vezes mais leite do que o normal, e isso as fazem ter dores e inflamações nas tetas. Os bezerros machos por não terem valor comercial por não procriar nem por leite, são então comprados para produzir a carne de vitela, o famoso Baby-beef. Ficam então em lugares escuros, amarrados em correntes para não se movimentarem e criarem músculos. Essa carne é branca, pelo fato deles ficarem anêmicos. Suas mães (depois de trabalharem a vida toda) e pais vão para o abate, tomam choques para ficarem quietos, depois recebem na cabeça uma pistola pneumática que dá um abalo no cérebro, que serve para insensibilizar e depois de um minuto no máximo eles têm que serem sangrados para que a circulação não pare e eles acabem morrendo e enrijecendo a carne. Momentos antes do abate ao ver seus similares morrendo eles entram num processo de midríase, ou seja, ficam com a pupila dilatada e descarregam na circulação uma serie de substâncias tóxicas para o corpo humano no processo de medo e stress. Provavelmente estão com taquicardia, pressão alta e vasoconstricção periférica. As partes mais macias e apreciadas do corpo deles vão ser cortadas, e os órgãos menos visados são muídos e viram a “carne moída” e o hambúrguer. </div><div class="MsoNormal"><span> </span>Suínos:</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span> </span>São animais sensíveis, inteligentes, brincalhões, afetivos, curiosos, sendo uma ótima companhia. E por serem criados em cativeiro não conseguem manifestar suas características, pois as etapas da sua vida são manipuladas e a maioria das vezes se tornam animais estressados e deprimidos. As porcas mães ficam presas em celas e separadas de seus filhos, os vendo apenas na hora de amamentá – los. Os leitõezinhos são castrados logo cedo pra que possam engordar mais. E depois todos vão para o abate passando por processos parecidos com o dos bois.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span> </span><span></span><span> </span>Esse costume de comer carnes era do tempo do homem das cavernas onde eles sobreviviam instintivamente comendo tudo aquilo que estava na frente deles e que eles achavam ser comestível. Depois de tantos séculos de evolução o homem continua se nutrindo da mesma forma, só que agora industrializando, comendo embutidos e enlatados. Agora também a crueldade é mais fútil e sofisticada, além de frango, boi, porco, peixes, tem o carneiro, o avestruz, o búfalo e tantos outros. Não precisamos comer nenhuma dessas carnes para ter saúde. Também se foi detectado que não há histórico de animais herbívoros e frutívoros com índice de câncer. Dá mesma forma que a nossa carne quando morremos participa de um processo de decomposição, a carne desses animais também... Imagine então que essa carne pode putefrar dentro do nosso corpo. Essa nutrição convencional está muito enganada. A carne não nutre, ela é indigesta, pois fica muito tempo no estômago e no intestino. Aí muitos nutricionistas tradicionais dizem que a proteína animal é ótima para a demora do esvaziamento gástrico, pois ajuda a pessoa a sentir menos fome e diminui a absorção de carboidrato.<span> </span>Lógico, se o corpo está tendo que digerir um pedaço de tecido animal, cheio de células e mega proteínas, como é que ele ia fazer isso rápido? Uns cientistas Norte Americanos publicaram essa semana que o leite bovino ajuda na diminuição da TPM, por causa do cálcio nele presente, e incentivaram as mulheres que estão nessa fase a comerem mais leite de vaca... Acho que eles não conhecem o oceano, nem tão pouco o cálcio das algas marinhas. Algumas pessoas questionam que a fruta e a verdura têm agrotóxicas, mas a gordura saturada da carne consegue absorver muito mais essas toxinas. E muitas pessoas perguntam como que sem carne, vão obter proteínas? Os bois, por exemplo, não comem carne e têm proteína, e muita. O ser humano com muito menos do peso dos bois, comendo vegetais protéicos não vão conseguir obter? Os orangotangos comem frutas e são fortíssimos. A ignorância, a indústria, a mídia e os médicos interessados em cirurgias deturpam a multidão. </div> Cadê o uso do “pensar “ <span> </span>humano? Ainda existem sentimentos? Que exercício de poder é esse? Esses animais são realmente máquinas? Será que eles agem só por extinto e por isso se pode fazer com eles o que se bem quer? Isso nos faz lembrar da época da escravidão, onde se era admitido que os escravos não tinham alma para se poder fazer uso do poder. <div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span> </span><span></span>Como que o homem quer se solidarizar sem começar a olhar ao seu redor e ver suas atitudes? "Enquanto o homem continuar a ser o destruidor dos seres animados dos planos inferiores, não conhecerá a saúde nem a paz. Enquanto os homens massacrarem os animais, eles se matarão uns aos outros. Aquele que semeia a morte e o sofrimento não pode colher a alegria e o amor."</div><div class="MsoNormal"><span> </span>Poderíamos começar a exercitar a paz e a solidariedade em um ato que fazemos três vezes ou mais por dia: a alimentação.<span> </span>“Para os animais não importa o que sentimos ou que pensamos, importa o que fazemos.”</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span> </span>Texto feito com base em informações retiradas do documentário: “A carne é fraca”. </div><div class="MsoNormal"> </div><div class="MsoNormal"> Priscilla Icó.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3309494228486677686.post-54394842825378279882011-08-13T13:31:00.005-03:002011-08-13T14:00:04.631-03:00Dos hombres<span style="color: rgb(0, 0, 0);font-family:georgia;" >En los últimos 10 días me reencontré con dos hombres que, a mí criterio, están haciendo historia. </span>
<br />
<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCmnSqdVW9RHywfGiKUT3Owxz7f5_Jad8tAkRYITDdLM5Ua69JPcSn4HZtacHFpXOR78i1p9kOXq0csFofqxgBVbOQUJ0mgg9YpoJoRQY7-dL6-5x7YF_trSmisZuqQng112EXyARf3SM/s1600/Jamie_Oliver.jpg"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 88px; height: 117px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCmnSqdVW9RHywfGiKUT3Owxz7f5_Jad8tAkRYITDdLM5Ua69JPcSn4HZtacHFpXOR78i1p9kOXq0csFofqxgBVbOQUJ0mgg9YpoJoRQY7-dL6-5x7YF_trSmisZuqQng112EXyARf3SM/s200/Jamie_Oliver.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5640385234180111794" border="0" /></a><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-family:georgia;" >Gracias a una amiga que me comentó acerca de un experimiento con <a href="http://www.youtube.com/watch?v=XKSoiDtdi9s"><b>chicken nuggets</b></a>, recordé a <a href="http://www.jamieoliver.com/foundation/jamies-food-revolution/"><b>Jamie Oliver</b></a>. Jamie es un cocinero inglés joven y su misión es sencilla: enseñar a los niños a que coman mejor. En este momento, en el que </span><code style="font-family: georgia; color: rgb(0, 0, 0);"></code><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-family:georgia;" ><a href="http://larevolucionestaenlacocina.blogspot.com/2011/07/cocinemos-para-cambiar-el-mundo.html"><b>mis esfuerzos</b></a></span><code style="font-family: georgia; color: rgb(0, 0, 0);"></code><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-family:georgia;" > más grandes están orientados a que vuelva a haber olores, sonidos y vida en la cocina, encontrar a un hombre que se esté ocupando de provocar la revolución en la que tan fervientemente creo, fue maravilloso.</span>
<br />
<br />
<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlvBGVzTbOHhzwsDMEtYtylyj53pHtdzbxRSyATyZB4aJqoLjz9uFKDUgzhSo4WOG_W6xaYDewdmR8KRtSkcZtdcnPq4fYYjz8b3ZAAF1ohUWSBgWx2RmFPioOrD-KYKBh1jCF_r_fRg0/s1600/Sportacus.jpg"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 83px; height: 136px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlvBGVzTbOHhzwsDMEtYtylyj53pHtdzbxRSyATyZB4aJqoLjz9uFKDUgzhSo4WOG_W6xaYDewdmR8KRtSkcZtdcnPq4fYYjz8b3ZAAF1ohUWSBgWx2RmFPioOrD-KYKBh1jCF_r_fRg0/s200/Sportacus.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5640385204216820546" border="0" /></a>Por otro lado, hoy vi de reojo al pasar por un quiosco de diarios a Sportacus, el superhéroe de <a href="http://www.lazytown.biz/"><b>Lazy Town</b></a>. Este personaje, creado e interpretado por <a href="http://es.wikipedia.org/wiki/Magn%C3%BAs_Scheving"><b>Magnús Scheving</b></a> también tiene un objetivo noble y sencillo: que los niños lleven una vida más saludable. Su foco está principalmente en el deporte y el movimiento pero incorpora también la alimentación.
<br />
<br /><span style="color: rgb(0, 0, 0);">La paradoja de estos encuentros es que, si bien me resultan inspiradores y reconfortantes, también me perturban. La perturbación tiene que ver con el hecho de que estos movimientos (y lo digo al altísimo riesgo de ser malinterpretada) estén siendo liderados por hombres. Me angustia y me desconcierta que las mujeres no estemos participando de estas propuestas.</span>
<br />
<br /><span style="color: rgb(0, 0, 0);">¿Qué nos pasó? ¿Qué nos pasó para que no estemos ocupándonos de nuestros hijos, de nuestras familias? ¿Qué nos pasó que nos ocupamos tan mal de nosotras mismas? ¿Qué cuento chino nos creímos? ¿Qué alimentar a nuestras familias era un trabajo "menor"?</span>
<br />
<br />Hoy pensar en esto me entristece profundamente.
<br />
<br />
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<br />Haruhttp://www.blogger.com/profile/12622384732737499473noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3309494228486677686.post-43542450804920983932011-08-10T22:54:00.001-03:002011-08-10T22:55:53.926-03:00Food Inc . (Alimentos S. A.) dublado em espanhol<iframe width="560" height="349" src="http://www.youtube.com/embed/GQyERH_KbQo" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>Ricardo Moebushttp://www.blogger.com/profile/04164227430013290223noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3309494228486677686.post-88717106019861155192011-08-10T14:29:00.004-03:002011-08-10T14:52:16.074-03:00O Veneno está na MesaCaros companheiros, compartilho este filme recente do Sílvio Tendler, com depoimentos importantes como Eduardo Galeano e Ana Primavesi, e resultado de uma pesquisa e documentação cuidadosa.
<br /><iframe width="425" height="349" src="http://www.youtube.com/embed/WYUn7Q5cpJ8" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>Ricardo Moebushttp://www.blogger.com/profile/04164227430013290223noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3309494228486677686.post-76952347877350533042011-08-09T14:57:00.001-03:002011-08-09T14:59:30.562-03:00LIBERDADE , LIBERDADE , LIBERDADE
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<br />Prezados companheiros de seminário e de processo educativo, agradeço a disponibilidade destes encontros virtuais com a oportunidade transformadora de trocar dúvidas, esperanças, saberes e completar lacunas pelas experiências de cada um. Este é um texto que escrevi no início do blog, mas não soube postar. As coisas andam tão rápidas que posso estar desatualizada e ainda assim disposta, já que palavras fortes estão sempre a marcar na mente, buscando aplicação útil em nossa vida.
<br />Voltei de Mairiporã como sempre acontece, cheia de imagens e muito para pensar. Comprometida com a aplicação individual / solidária do critério educativo, procurando dar utilidade às orientações percebidas nas palavras do professor/professora, confirmando entusiasmada a alavanca viva que o seminário representa em todas as oportunidades que oferece.
<br />Uma palavra entre muitas foi a que muito marcou: liberdade.
<br />Ronda a mente, exige respostas, define experiência e comportamentos. Ouvi nos diálogos mantidos e nos espaços concedidos frases de sentido, que associo ao tema, e a busca consciente/inconsciente, de uma realidade libertadora. Já perdidas no ar, mantidas no eco, foram algumas:
<br /> “... é casei, mas isso não vai dar certo.”
<br /> “... comprei um bem caro, agora tenho que pagar.”
<br /> “... preciso sair, tomar um café, comer um doce.”
<br /> “... a situação da Europa a mim não atinge.”
<br /> “... passamos a entender a morte de uma forma diferente.”
<br /> “... eu só gosto da comida, a palavra não me sensibiliza.”
<br /> “... minha auto-educação é meu foco.”
<br /> “... uma rotina interminável de cozinhar e servir.”
<br /> “... pedras que rolam não criam limo.”
<br /> “... devo a Deus minha vinda aqui.”
<br /> “... este é o nosso critério.”
<br />Então fico relacionando minhas ultimas reflexões sobre liberdade, que contribuíram na roda de mulheres, são presentes no meu imaginário educativo e divido com vocês.
<br />Um mestre tibetano, que aprecio ler sem compromisso com o budismo, oferece uma chave para atingir a liberdade absoluta. Orienta o mestre que para conquistar a liberdade temos que nos livrar dos venenos da mente que prejudicam nossos relacionamentos (internos/ externos). São eles: a ignorância, o apego, o desejo, a aversão, a inveja e o orgulho. Cada uma destas palavras tem um desdobramento de possibilidades que nos confrontam com nossas precariedades, valores, aspirações. E aqui um embate, pois confirmamos uma busca paradoxal, útil para auto-reflexão transformadora, mas exercício para uma liberdade relativa. São porções dialéticas, desafios educativos individuais e solidários, que perderão a forma/função se nos levarem à felicidade da liberdade absoluta. Mas se soubermos utilizar cada palavra, atualizando nosso critério educativo, que tudo inclui e renova, qualificamos vontade, sentimento e mentalidade. Um ensinamento tradicional servindo à emergência de educar, vitalizando, polindo a personalidade, integralizando.
<br />Na potência aplicada da palavra útil uma alavanca para liberdade, em cada frase a possibilidade transformadora de realidades caóticas e inspiração que alimenta. Integrando à experiência de lapidação individual o compromisso educativo com a liberdade para todos, superando modos individualistas, construímos um novo estilo possível de relacionamento para todas as esferas da vida.
<br />E por aí vai juntando recursos, minha mente pensante/imaginatória, meu potencial auto-reflexivo libertador, que me integra num pouco de vós.
<br />Possa eu dizer, ouvir, compreender, reconhecendo limites da minha liberdade elástica.
<br />Para Mercedes e quem quiser aproveitar.
<br />A alga Nori utilizada para fazer sushi tem dois lados. Como num tecido delicado um lado é o avesso, mais áspero e o outro é liso. Basta levantar a folha de alga contra a luz e ver esta diferença. O lado liso apoiamos sobre o sudari e no lado áspero colocamos o arroz. Como diz Dona Bernadete, dialogando vamos percebendo né .
<br />MarisaG.
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<br />Texto de Marisa
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<br />Gilbertohttp://www.blogger.com/profile/05359693429904019098noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3309494228486677686.post-36672671220851690692011-08-09T13:59:00.000-03:002011-08-09T14:01:09.227-03:00ESCREVER PARA QUE E PARA QUEM.Para quem gosta de estar exercitando a sua memória e a sua imaginação , este blog , pelo memos para mim, esta sendo ótimo.
<br />Então vamos colocar mais alguns ingredientes nestas reflexões .Sabe que eu pessoalmente me ponho muitas vezes a ler o que escrevi e me pregunto : Será que isto serve para alguém? Nós somos seres criadores e buscadores de significado . Tudo o que meus companheiros de blog escreveram até aqui foi muito proveitoso , pois todos colocaram elementos novos , ou relembraram coisas que eu não estava levando em consideração . Todos nós estamos aqui a expor um pouco da forma como pensamos e como temos nos comportado perante a vida. Estou achando muito legal e gostaria que todos manifestassem seus pontos de vistas , ou planos como diz o Luis Marcelo.
<br /> Todos nós aqui , temos algum nível de identidade. Porém pergunto : Como nos identificarmos com quem não se identifica conosco.? Como ampliar o que planejamos para nós , individualmente , tornando mais abranjente nossos planos? Como LEGITIMAR nossos planos ? O Luis Marcelo quando fala do exemplo , me mostra um caminho . Mas isto o torna abrangente ?? Ou vamos ficar entre nós e esquecemos esta história de abrangência? Estas perguntas as faço para mim mesmo. Vou parar por aqui e tentar responde-las da forma como as vejo . Evidentemente aqui neste blog existem companheiros com diferentes níveis de compreensão deste critério educativo e também diferentes olhares da realidade . Por isto, entendo eu, ser importante que todos coloquem seus diferentes planos e pontos de vista para ampliarmos este debate. Eu entendo que é fundamental nos colocarmos como seres ENGAJADOS. A abrangência será muito mais uma necessidade do outro do que de mim mesmo. É no entanto uma decorrência de meu engajamento. A legitimação dos nossos planos é decorrência de uma efetiva necessidade social dos mesmos; por isto creio que é fundamental estarmos engajados.E temos que estar atentos para que nossos planos e atos sejam efetivamente de utilidade partindo de nós mesmos e ampliando para o conjunto maior de toda população . Engajamento no sentido de pôr-se a serviço de uma idéia,de uma causa, de uma coisa . Empenhar-se numa dada atividade.
<br />Uma entendimento que tem se cristalizado na minha existência é a de exercer minha MISSÃO, o papel que me cabe nesta existência. Como fazer a combustão completa da minha vida , como diz o prof. Kikuchi. E tenho tido a clareza que esta combustão será resultado de viver intensamente tudo isto que estamos nós a propor neste blog. E como vocês querem fazer a combustão da vida de cada um???
<br />ATÉ SEMPRE
<br /> Gilbertohttp://www.blogger.com/profile/05359693429904019098noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3309494228486677686.post-35323986007325035872011-08-07T22:43:00.005-03:002011-08-07T23:20:45.145-03:00FelicidadeAcabei trazendo para nossa conversa, que pelo menos para mim tem sido estimulante, e saborosa como as palavras da última postagem de Mercedes, o tema da felicidade. <br />Parafraseando a poetisa brasileira Cecília Meireles: <br />Felicidade é palavra que não há quem possa explicar / <br />E não há quem não entenda.<br />Que belo paradoxo, diante desse desafio. <br />Invoco a felicidade para que faça parte de nosso debate, porque vejo a autoeducação vitalícia bem longe de qualquer risco de confundir-se com um hedonismo, mas pelo outro lado, por vezes próxima de uma prática ascética que corre o risco de ser interpretada pela tradição cristã na qual estamos mergulhados, como um preceito moral ao qual devemos nos converter.<br />Acredito não ser esta a posição do Prof. Kikuchi, o qual já ouvi criticar o M. Kushi por ter aproximado a macrobiótica de uma religião.<br />A grandeza da autoeducação vitalícia está no livre pensamento, e não no dogma, está na pluralidade e na multiplicidade de possibilidades e não na doutrina a ser seguida.<br />Isto permite pensar a felicidade como uma produção desejante única para cada um, seja com mais planejamento, ou seja de forma mais caótica.<br />Felicidade como realização estética da produção de si mesmo, produção de si para si e para os outros, com seus inumeráveis treinamentos, infindáveis encantamentos e aprendizados, a partir do cuidado de si e dos outros, e não do conhece-te a ti mesmo, pois não se trata de conhecimento de si, mas de criação de si, sendo cada um uma completa invenção de si mesmo.Ricardo Moebushttp://www.blogger.com/profile/04164227430013290223noreply@blogger.com0