domingo, 31 de julho de 2011

INTERINDEPENDÊNCIA

É interessante estarmos a construir este espaço solidário. Nos coloca em contato com outras compreensões , outras iniciativas , e a partir deste mútuo relacionamento lapidamos nossos entendimentos.
A partir da postagem de Mercedes me veio a reflexão sobre a interindependência.O prof. Kikuchi nos coloca nos seus ensinamentos que a realidade não existe em si. Ela é uma projeção da linguaguem ,ou seja das palavras que expressamos. O critério que apreendemos na Escola Musso entende a realidade como uma projeção da linguaguem .Existe evidentemente uma natureza selvagem que se manifesta independente de nós ; as árvores , os rios , as montanhas , os animais selvagens(os domesticados já são resultado das nossas palavras),no entanto o que de concreto esta ai , toda criação humana é resultado da linguaguem .
E agora ?? Como interpretar então o que nossos olhos veem ??? Paulo Freire ,grande educador brasileiro, dizia que antes de aprendermos a ler as palavras , devemos aprender a ler o mundo. Entendo que não devemos negar nada , há a necessidade de incluir tudo . Como diz prof. Kikuchi , tudo é útil para quem sabe utilizar. Tudo é criação nossa - dependência, independência , interdependência, interindependência. Não é razoável defender unilateralmente nenhuma delas. Vamos nos reportar novamente aos ensinamentos do prof. Kikuchi, onde ele nos fala que temos que aprender a principalizar e complementalizar. O que é principal: Dependência ou Independência? Tentando ler o mundo vejo que a maioria esta manipulada , condicionada dependentemente pela sociedade capitalista/consumista.Podemos viver sem a farmácia, sem o supermercado ,sem o hospital , sem o governo , sem o que produz a indústria ...... e ai vai numa lista infindável de dependências. Todos temos alguma necessidade dependente do sistema , não há como negar. Porém o principal é a independência. 80% vamos dizer , 20% seria a dependência complementarmente.O treinamento independente reforça nossa individualidade.E como reforçar nossa solidariedade ?? Creio que seja pela INTERINDEPENDÊNCIA. Ou seja interligando minha independência com a independência de todos vocês que estão lendo este texto; dai estaremos estabelecendo entre nós uma interindependência . O que pensam vocês e principalmente Mercedes que me inspirou a escrever esta reflexão?
Diz um poema :

Preste atencão nos teus pensamentos ,pois eles se tornarão palavras.

Preste atenção nas tuas palavras , pois elas se tornarão ações.

Preste atenção nas tuas ações , pois elas se tornarão hábitos.

Preste atenção nos teus hábitos, pois eles formarão a tua personalidade .

Preste atenção na tua personalidade pois ela determinará o teu destino.

Até sempre Gilberto

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Agrofarmácia Viva Solidária





Dando andamento ao projeto deste blog ser um espaço para compartilharmos também nossas experiências práticas, trago aqui algumas fotos do espaço solidário que estamos construindo no bairro Pasárgada, onde moramos, próximo de Belo Horizonte/MG.
A idéia é associar uma horta orgânica e uma farmácia viva, produzindo alimentos, ervas e plantas medicinais comunitariamente, para o uso coletivo.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Solidaridad mutua

Se você quiser traduzir, copie o texto aqui

Otro trío

Mi participación en el seminario fue transformadora. Yo pensaba la práctica macrobiótica desde los opuestos: Yin-Yang, ácido-alcalino, expansión-contracción, mujer-hombre. La incorporación del tercero que estimula era necesaria, pero no veía la manera de combinarlo con lo que ya tenía. De alguna forma eso sucedió naturalmente, sin esfuerzo, durante el seminario.

Hace unos días que estoy pensando en el tema de la solidaridad y cómo puede entrar en conflicto con la independencia; que es, a mí entender, otro de los grandes temas y uno que me resulta particularmente significativo. La vida urbana nos seduce con una pseudo-independencia, nos insta a que seamos nosotros mismos, distintos de los demás, únicos. Y ésto para que todos terminemos comprando las mismas cosas, vistamos igual y nos guste la misma música. Pero por algún misterioso motivo, igual creemos que elegimos y que nuestras elecciones son autónomas.

La dependencia, por otro lado, la relaciono con el trabajo y el dinero. En español decimos "trabajo en relación de dependencia". Dependemos del sueldo, de nuestros jefes, de nuestros clientes, del propietario del departamento que alquilamos, de los productos que nos ofrece el supermercado, de la compañía de transporte que nos lleva al trabajo. Dependemos del dinero, pero también de otros que nos proveen (alimentos, ropa, entretenimiento) a cambio de ese dinero.

Por algún motivo, tendemos a considerar que la independencia es más deseable, que es un objetivo a alcanzar. Pero incluso no viviendo en centros urbanos, creo que la independencia es una utopía. Yo vivo sola y soy la única en mi círculo de afectos que practica macrobiótica. ¿Cómo se supone que elabore mi propio tofu, mi propio seitán, que cultive mis verduras, las lave, las corte y las cocine, luego lave los platos y los guarde para volver a empezar? ¿Cómo podría hacer todo esto de manera independiente, autónoma aún si no viviera en la ciudad? Entonces, ¿depender de otros no estaría tan mal? ¿Voy al supermercado y listo? ¿Que otro decida por mí?

Los extremos son malos - qué novedad. La independencia nos lleva a la autosuficiencia, el individualismo, y la arrogancia. La dependencia, a la esclavitud y la pereza. Busquemos la vía del medio.

Hace tiempo que adhiero a la idea de la interdependencia. Le doy clases de inglés a mi amiga profesora de yoga y ella me da yoga; tomo clases de teatro a cambio de viandas macrobióticas. Llevo un cocido a la casa de amigos y luego me traigo limones de su árbol.
Ahora elaboro mi propio seitán y busco a alguien que haga pan de masa madre, o tofu. Me parece que esa es la vía del medio, el tercero que motiva. Y no puedo dejar de notar que interdependencia es sinónimo de solidaridad mutua.

Hay por supuesto toda otra dimensión de este trío independencia-interdependencia-dependencia en relación al medio ambiente que sería muy interesante de abordar. ¿Quién toma la posta?

En la cocina
Luego de ver Food Inc., película que recomiendo con entusiasmo a los que no la hayan visto, retomé una idea recurrente y que se relaciona, contribuye y fortalece la intención de generar los dos movimientos simultáneos de solidaridad hacia el interior y hacia el exterior que discutía Ricardo en su aporte: la revolución está en la cocina.

Por eso, he abierto un nuevo espacio y los invito a visitarlo: Revolución en la Cocina. ¡Buen provecho!

Gracias, Gilberto, por los contactos.

domingo, 24 de julho de 2011

Solidariedade funcional sustentável


Penso que a proposta de criação deste blog busca estabelecer um espaço que classifico como de REDESCOBRIMENTO.
Hoje tudo está manipulado, forjado, engendrado, acobertado pelos interesses deste modelo vigente. Ou seja, é necessário descobrir o que a luta diária pela sobrevivência nos encobre. Somos seres gregários: A realidade a todo momento nos coloca a necessidade de sermos solidários. Pertencemos a uma grande teia da vida, em que atualmente a imposição deste modelo de sociedade de consumo atual, nos coloca como reprodutores de uma realidade que foge do nosso controle, pois tudo aqui está conformado para reproduzir o consumismo depredador desenfreado. Pensamos num outro mundo possível, que não é idealizado imaginatoriamente nas nossas cabeças, mas sim fruto do treinamento vital, do redescobrimento dos aspectos mais essenciais da natureza humana. E a descoberta desta essência que está encoberta, necessita ser redescoberta. Redescobrimento de cada indivíduo , da nossa individualidade , da boca pra dentro como diz o Ricardo, nos reconhecendo em nos mesmos, porém há que irmos além ,nos reconhecendo nos demais , em cada ser humano, esta é a solidariedade da boca para fora , que é sempre uma expansão da nossa individualidade . Este é o encaminhamento que penso devemos dar a todos que buscam esta interligação vital consigo mesmo e com a natureza. Entendo que nada pode ser construído sem a compreensão de que todo o processo de crescimento pessoal é resultado de uma busca incessante, conseqüente, que se conforma no resgate de todo conhecimento herdado no processo histórico de todas as gerações que nos antecederam e na nossa interligação com a natureza. Compreendendo o desenvolvimento dos seres humanos como resultado de uma relação integradora, tendo claro o papel que nos cabe como membros desta grande teia da vida.


Me encanta ver o entusiasmo de Mercedes. Te digo que tienes que tener ganas , pues seguramente vivimos una tendência desagregadora. Te passo algunos contatos de personas que tambien les gustarian de uma major interligacion . Son de Buenos Aires y uno de Mar Del Plata. Gerardo Caporossi (geracaporossi@yahoo.com.ar), Domingos Vesprini(dvesprini@uec.gov.ar), Oscar Farias (kabaur@yahoo.com.ar) , além de Mario Levenson que usted ya conece.
Gilberto Ballod


sábado, 23 de julho de 2011

Solidariedade da boca prá fora / Solidariedade da boca prá dentro

Saudações a quem tem coragem,
Talvez a autoeducação vitalícia seja a única escola a insistir na importância vital de se pensar uma solidariedade da boca prá dentro.
Outras tantas iniciativas louváveis e valiosíssimas, como por exemplo o "movimento por uma economia solidária, consumo consciente e comércio justo", pensam a solidariedade como essa cooperação mútua, como esse direcionar-se para fora de seus próprios interesses, como esse compromisso com a coletividade, com a comunidade, com o bem comum, com a justiça social, com a preservação ambiental.
E me parece que a postagem de Mercedes convoca para essa externalização necessária.
Um grande desafio é superar essa dicotomia, produzindo uma solidariedade estimulada nas duas direções, que não sendo antagônicas, possam produzir essa alavanca viva, que precisa mesmo de duas partes para se impulsionar.
Solidariedade só da boca prá fora, não vai funcionar; e só da boca prá dentro, também não.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

De la dificultad a la oportunidad

Se você quiser traduzir, copie o texto aqui

Intro
Mi nombre es Mercedes Escardó y este año participé del Seminario de Invierno de la Escuela Musso por primera vez. De vuelta en mi casa en Buenos Aires, me encuentro con la enorme dificultad de seguir con la práctica y la motivación. La vida en la ciudad con sus horarios, presiones y contaminación se me presenta como un gran desafío. Lo que personalmente más me afecta es la atomización de la comunidad macrobiótica: que esté tan dispersa, tan encerrada, tan alejada de la solidaridad. Por eso, mi entusiasmo con esta iniciativa. Aquí va mi primer aporte.

Tres: el número mágico
Hasta ahora he oído hablar de la auto-educación, el auto-control, el auto-reconocimiento, la auto-transformación, etc. y también sobre la preocupación por una mayor fluidez en las comunicaciones inter-centros.
Adhiero. Desde mi regreso, me levanto temprano para hacer ritmopráctica y descubro que tiene el efecto del ginkgo biloba: ¡me surgen ideas y reflexiones sin parar durante toda la mañana! Entiendo que será pasajero. El objetivo es lograr "pies calientes y cabeza fría". Observo el efecto que tienen lo que consumo por las cuatro bocas e intento evitar aquello que me hace mal. Es decir, intento auto-educarme, auto-reconocerme.
También coincido con la necesidad de tender redes y comunicarnos. Me divierte la anología entre el bambú y su raíz y nuestras computadoras y la fibra óptica. Y aquí estoy, para solidarizarme.
Sin embargo, creo que falta un tercer ingrediente. El número tres que estimule, como dice el profesor Kikuchi. Y siento que ese tercer elemento es hacer un movimiento hacia afuera. Creo que el descubrimiento que hemos hecho es maravilloso por lo transformador y que, en este mundo tan en crisis que vivimos, una transformación es necesaria. Y por lo tanto, la difusión es nuestra responsabilidad.
Sé de comunidades macrobióticas que han intervenido en políticas públicas logrando, por ejemplo, que se eliminen las máquinas de venta de gaseosas y golosinas en los colegios. Otras que han trabajado en los comedores de cárceles logrando una disminución de la violencia a partir del cambio en la dieta.
Me motiva y me entusiasma pensar en trabajar para, en algún momento, hacer una contribución semejante. Me gustaría saber cuáles son las impresiones de esta comunidad al respecto.

En la cocina
Por último, quería compartir con Uds. mi almuerzo de hoy. Estoy tan maravillosamente nutrida por las enseñanzas de Doña Bernardette y las cocineras de la Escuela, que estoy paralizada. Miro mi cocina y no sé por dónde empezar. Tengo tanto para aprender, tanto para descubrir, tantos experimentos por hacer. ¡Es emocionante! Esto es lo que intenté con lo poquito que tenía en casa, luego de estar fuera 12 días.




La zanahoria condimentada con shoyu y el repollo con vinagre de arroz, resultaron una muy buena combinación. El seitán contribuía por su textura, pero no mucho por su sabor. El apio podría no haber estado. Hubiera sido bueno reemplazarlo por algún pickle. Por algún misterioso motivo, el arroz con nirá no tuvo la presencia que había anticipado. Volveré a intentarlo. La próxima vez, poniendo el alga nori del lado correcto: ¡por más que me esfuerzo, nunca logro recordar qué lado va hacia adentro!!! Muy práctica la presentación para comer por las calles de Buenos Aires entre clase y clase.

¡Salud!

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Viver como um Bambu

Este blog é uma iniciativa gerada a partir do XXXIV Seminário de Inverno do Centro Internacional de AutoEducação Vitalícia - CIAEV, realizado na Escola Musso em julho de 2011.
Surge como uma forma de alavancar o desejo dos seminaristas de manter vivo o contato mútuo, sobretudo a partir da troca permanente de informações sobre práticas, vivências e estratégias solidárias, que vão sendo desenvolvidas nos mais variados locais.
Possamos dessa forma, dar visibilidade à rica diversidade de experiências e experimentações produzidas pelos grupos nutridos pelos critérios da autoeducação vitalícia desenvolvida pelo Prof. Tomio Kikuchi.
Com esse foco, tomamos o Bambu como modelo de vida com auto solidadriedade mútua.